Os maiores percussionistas brasileiros: história e legado

Fala, batuqueiros e batuqueiras! Tudo certinho por aí? No artigo de hoje, trazemos um tema de extrema importância, veja só: os maiores percussionistas brasileiros.

Nesse sentido, apresentamos e contamos um pouquinho da história de alguns músicos que deixaram um verdadeiro legado para a música nacional e internacional quando o assunto é percussão.

Assim, a nova geração que ama a arte do batuque poderá conhecer, admirar e se inspirar nessas incríveis histórias de vida. Então, chega de delongas, vamos ao que interessa!

Os maiores percussionistas brasileiros

Antes de mais nada, vale mencionar que nosso intuito não é fazer um ranking ou comparar o talento dos músicos, mas simplesmente homenagear o legado de grandes nomes da nossa percussão.

Além disso, é importante frisar que foi necessário deixar muitos músicos excelentes de fora da lista por uma mera questão de espaço, ok? Uma vez dito isso, chegou a hora de conferir a lista dos maiores percussionistas brasileiros!

Naná Vasconcelos

Juvenal de Holanda Vasconcelos, o Naná, nasceu em 1944 no Recife. Desde pequeno, ele já demonstrava o seu talento e criatividade com a batucada. Ele foi autodidata e fez do berimbau um objeto conhecido em todo mundo, porém dominava vários instrumentos de percussão.

Na década de 1960, Naná se mudou para o Rio de Janeiro e gravou com Milton Nascimento. Além disso, trilhou uma carreira internacional de sucesso estrondoso, tocando com nomes como B.B. King, David Byrne e Ginger Baker.

Naná Vasconcelos ganhou oito prêmios Grammy e foi eleito várias vezes o melhor percussionista do mundo pela renomada revista Downbeat. Ele morreu em 2016, aos 71 anos de idade.

Airto Moreira

Atualmente com 80 anos de idade, Airto Moreira é um baterista e percussionista nascido em Santa Catarina, mas que ganhou o mundo.

Dentre seus trabalhos mais relevantes, podemos destacar as colaborações com os monstros da música mundial Miles Daves, Joe Zawinul, Santana, George Benson e Chick Corea.

No Brasil, integrou o Quarteto Novo ao lado de Theo de Barros, Heraldo do Monte e Hermeto Pascoal. Com a esposa, a cantora Flora Purim, Airto lançou muitos trabalhos de qualidade também.

Chico Batera

Nascido no Rio de Janeiro, Francisco José Tavares de Souza tem 79 anos e uma grande trajetória como percussionista e baterista.

Popularmente conhecido como Chico Batera, ele iniciou a carreira de músico profissional aos 17 anos de idade e tocou na escola de samba Império Serrano na década de 1960.

Também acompanhou artistas como Sérgio Mendes, Johnny Alf e Bossa Três. Com o grupo Folclore, Samba e Bossa Nova, tocou na Alemanha. Além disso, nos Estados Unidos explorou diversos instrumentos de percussão diferenciados e gravou com Frank Sinatra e Ella Fitzgerald, além de participar de trilhas de filmes.

Djalma Corrêa

Compositor e percussionista mineiro que nasceu no ano de 1942, Djalma Corrêa construiu uma carreira focada no jazz e na música popular.

Teve grande participação na Tropicália, movimento cultural brasileiro que ocorreu na década de 1960. Acompanhou muitos artistas e também investiu na carreira-solo.

Além disso, destacou-se como um grande pesquisador musical, lutando pelo reconhecimento e pela preservação do folclore brasileiro.

Paulinho da Costa

O percussionista Paulinho da Costa saiu do Rio de Janeiro para ganhar o planeta. Nos estúdios da Califórnia, nos Estados Unidos, ele foi um dos músicos brasileiros mais requisitados da história.

Para se ter ideia, ele gravou trabalhos de ninguém menos do que Michael Jackson, Madonna e Celine Dion, sem contar a trilha de sonora de filmes de sucesso.

Ao todo, ele toca mais de 20 instrumentos e ganhou vários prêmios de reconhecimento ao longo da carreira.

Laudir de Oliveira

O percussionista carioca Laudir de Oliveira dominava o samba, o jazz e o pop como poucos, angariando elogios e trabalhos de sucesso tanto em solo brasileiro quanto internacional.

Fez parte da banda Chicago, com a qual conquistou um Grammy, e participou de álbuns de grandes artistas, como Joe Cocker e Jackson Five. Também tocou ao vivo com Santana, Nina Simone e Wayne Shorter.

Laudir nos deixou em 2017, aos 77 anos de idade.

Robertinho Silva

Referência nacional da percussão e da bateria, Robertinho Silva é a definição perfeita de “showman”. Por causa do talento virtuoso e do bom-humor, sempre roubou a cena nos palcos em que tocou.

Ela nasceu no Rio de Janeiro em 1941 e fez parte do grupo Som Imaginário, além de participar de grandes festivais do Brasil e do mundo.

Para completar, foi um grande músico de estúdio, gravando com nomes como Milton Nascimento, Herbie Hancock, Tom Jobim e Pat Metheny.

Ubirany e Sereno

Ubirany e Sereno estão juntos nesta lista porque eles revolucionaram a percussão brasileira com a atuação no famoso grupo Fundo de Quintal e no bloco Cacique de Ramos.

Na década de 1970, eles foram os responsáveis por introduzir o repique de mão e o tantã no mundo do samba, respectivamente. A dupla também teve participação na popularização do pagode no Brasil, influenciando toda uma geração de músicos.

Cabe também uma menção honrosa a Bira Presidente, pandeirista de mão cheia, que formava um trio de máximo respeito ao lado de Ubirany e Sereno.  

Marco Bosco

Influenciado pelo trabalho de Airto Moreira. Marco Bosco começou a atuar como percussionista profissional nos anos 1970, colaborando com artistas de peso, como Rita Lee, Caetano Veloso, Raul Seixas e Egberto Gismonti, entre muitos outros. Tocou com o grupo Acaru e também lançou discos-solo.

Já no exterior, a história não foi diferente, e Marco participou de inúmeras gravações renomadas, incluindo álbuns de Gary Bartz, Dr. John, Tsuyoshi Yamamoto, Zainal Abdin, Hank Jones.

Carlinhos Brown

Cantor, compositor, produtor musical, arranjador, percussionista e multi-instrumentista, Carlinhos Brown contribuiu demais para a percussão brasileira. Por meio de projetos percussivos como a Timbalada, formou e influenciou positivamente uma série de músicos relevantes.

Também teve participação na criação dos estilos Axé Music e o Samba Reggae. Por fim, é reconhecido internacionalmente por sua contribuição à arte do Brasil e do mundo, sendo também um artista muito engajado socialmente.

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Conclusão

Uau, quanta história, não é mesmo? Esperamos que você tenha curtido a lista dos maiores percussionistas brasileiros.

Mais uma vez, lembramos que os músicos não estão em ordem de importância e que muitos nomes de peso precisaram ficar de fora a fim de que o artigo não se estendesse além da conta.

Então, nunca esqueçamos de onde viemos e das pessoas que abriram o caminho para as novas gerações. História e legado não podem ser esquecidos, meus amigos!

Um abraço, até a próxima!

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